Coxim registra 22 Casos prováveis de Chikungunya, com maior Incidência em regiões específicas

Coxim  registrou 22 casos prováveis de chikungunya, de acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado nesta terça-feira (18) pela Secretaria de Saúde de Mato Grosso do Sul. As informações apontam que há uma maior incidência da doença em algumas regiões da cidade, especialmente nos bairros da Igreja São Sebastião, BNH e na área onde está localizada a sede do Corpo de Bombeiros.

A chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue e do Zika vírus. A doença se caracteriza por sintomas como febre alta, dores intensas nas articulações e, em alguns casos, erupções cutâneas. As dores nas articulações podem ser extremamente debilitantes e, em alguns casos, podem persistir por semanas ou até meses, afetando a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes. As autoridades estão reforçando campanhas de conscientização para alertar a população sobre os sintomas da chikungunya e a necessidade de procurar atendimento médico imediatamente.

Gravidade da Doença em Gestantes

Uma das maiores preocupações com a chikungunya, especialmente para as grávidas, é o risco de complicações graves para o bebê. Mulheres grávidas que contraem a doença, especialmente no primeiro trimestre da gestação, podem gerar bebês com microcefalia, uma condição caracterizada pelo desenvolvimento anormal do crânio e do cérebro, que pode resultar em sérias dificuldades no desenvolvimento neurológico.

Diante disso, as autoridades de saúde alertam as gestantes para redobrarem os cuidados, evitando áreas com alta incidência de mosquitos e utilizando repelentes e roupas de proteção. Caso apresentem sintomas como febre e dores nas articulações, é fundamental que as grávidas procurem atendimento médico imediato.

Ações Preventivas

Para combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti, a população é orientada a eliminar possíveis criadouros de mosquitos, como garrafas, pneus, pratos de plantas e outros objetos que acumulem água. O uso de repelentes e o uso de roupas que protejam a pele também são essenciais, especialmente para quem reside nas áreas de maior incidência da doença.